Sinônimo de luta contínua, persistente e implacável pelos direitos humanos, Pussy Riot se apresenta pela primeira vez em Brasília como atração principal no Festival de Música Bravas Brasil, que tem o objetivo de conscientizar sobre a importância de proteção à vida das mulheres e combate à violência. O Festival acontece dia 13 de novembro, quarta-feira, das 19h à 00h, no Complexo de Contêiner YURB.
A primeira edição do projeto em formato de festival musical trará como tema “Em defesa da vida das mulheres”, tendo como objetivo principal a difusão da cultura de paz, o fomento ao empoderamento e engajamento nas lutas das mulheres.
O evento é organizado por BRAVAS mulheres que unem forças, expertises e talentos, na captação de parcerias para a realização de ações que visam por meio da expressão artística, chamar a atenção da sociedade para os graves problemas: importunação sexual, violência online, estupro, feminicídio e violência doméstica.
Estão confirmadas na programação do Festival a banda Romanov, o coletivo de grafiteiras Matildas, a banda de percussão Batalá, formada só por mulheres, discotecagem com a DJ Vivi Seixas, além de performances, feirinha e um espaço zen.
Pussy Riot
A banda russa Pussy Riot ficou internacionalmente conhecida e se tornou um dos grupos artísticos mais relevantes do mundo, por meio do seu ativismo pelos direitos das mulheres e direitos humanos. Encenando e mesclando sua arte audiovisual e escrita no cenário mundial, o grupo transmitiu sua mensagem através de reuniões com líderes mundiais, diretores e guardas prisionais, ativistas políticos, filósofos e outros artistas, incluindo: Yoko Ono, Madonna, Marina Abramovic, Bono, Ai Wei Wei, Noam Chomsky, Martin Sheen, Bernie Sanders, Bill e Hillary Clinton, Courtney Love, Salman Rushdie, Paul McCartney e outros.
Representada pela fundadora, Nadya Tolokonnikova, artista conceitual russa e ativista política. Em 2012, Nadya foi condenada a 2 anos de prisão após uma apresentação do grupo em afronta ao Presidente Putin, na Catedral de Cristo Salvador, em Moscou.
Logo após sua soltura, em dezembro de 2013, Nadya anunciou a abertura de um serviço de notícias russo independente, o Mediazona. Ela falou perante o Congresso dos EUA, Parlamento Britânico, Parlamento Europeu para lutar e defender os direitos humanos na Rússia. Além se pronunciar como palestrante honorária em muitas universidades, incluindo Harvard e Cambridge, ela recebeu um diploma honorário na RISD (Rhode Island School of Design).
A cantora e ativista publicou dois livros: Read & Riot: A Pussy Riot Guide to Activism (HarperOne, 2018) e “Saudações comuns: As cartas de prisão de Nadya e Slavoj” (co-escritas com Slavoj Zizek, 2014). Ela está no documentário Pussy Riot: A Punk Prayer (HBO, 2013) e apareceu como ela mesma no House of Cards, da Netflix.
Serviço
Pussy Riot no Bravas Brasil – em defesa da vida das mulheres
Quando: 13 de novembro de 2019 (quarta-feira)
Hora: 19h à 00h
Onde: Yurb – Complexo de contêiner
Endereço: St. de Clubes Esportivos Sul Trecho 2
Entrada: Franca (mediante a doação de 1kg de alimento não perecível)
Classificação indicativa: 18 anos
Acompanhe no facebook e instagram: @bravasbrasil
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